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•Reunião da Pastoral Liturgica todo 1º Sábado do Mês • Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

18º Domingo Comum - 31/07/2011

Primeira leitura (Isaías 55,1-3)

Leitura do Livro do Profeta Isaías:

Assim diz o Senhor: 1“Ó vós todos que estais com sede, vinde às águas; vós que não tendes dinheiro, apressai-vos, vinde e comei, vinde comprar sem dinheiro, tomar vinho e leite, sem nenhuma paga.
2Por que gastar dinheiro com outra coisa que não o pão, desperdiçar o salário senão com satisfação completa? Ouvi-me com atenção, e alimentai-vos bem, para deleite e revigoramento do vosso corpo.
3Inclinai vosso ouvido e vinde a mim, ouvi e tereis vida; farei convosco um pacto eterno, manterei fielmente as graças concedidas a Davi”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus. 

Salmo (Salmos 144)

— Vós abris a vossa mão e saciais os vossos filhos.
— Vós abris a vossa mão e saciais os vossos filhos.

— Misericórdia e piedade é o Senhor,/ ele é amor, é paciência, é compaixão./ O Senhor é muito bom para com todos,/ sua ternura abraça toda criatura.
— Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam/ e vós lhes dais no tempo certo o alimento;/ vós abris a vossa mão prodigamente/ e saciais todo ser vivo com fartura.
— É justo o Senhor em seus caminhos,/ é santo em toda obra que ele faz./ Ele está perto da pessoa que o invoca,/ de todo aquele que o invoca lealmente.

Sugestões de Melodias:


Segunda leitura (Romanos 8,35.37-39)

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:

Irmãos: 35Quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação? Angústia? Perseguição? Fome? Nudez? Perigo? Espada?
37Em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou!
38Tenho a certeza de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os poderes celestiais, nem o presente, nem o futuro, nem as forças cósmicas, 39nem a altura, nem a profundeza, nem outra criatura qualquer será capaz de nos separar do amor de Deus por nós, manifestado em Cristo Jesus, nosso Senhor.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Evangelho (Mateus 14,13-21)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 13quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas, quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé.
14Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes.
15Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!”
16Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!”
17Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”.
18Jesus disse: “Trazei-os aqui”.
19Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida, partiu os pães e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões.
20Todos comeram e ficaram satisfeitos, e, dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. 21E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Refletindo sobre a Palavra

    A Liturgia da Palavra deste 18º Domingo Comum - A, apresenta-nos a Igreja na sua maravilhosa Missão, sempre actual, de Fraternidade e Amor. Problemas graves afligem a humanidade e põem em risco a sua própria sobrevivência.
   A morte lenta de milhões de irmãos nossos subalimentados, as discriminações sociais e rácicas, e o tormento da guerra agora ainda mais agravado pelo terrorismo mais desumano, quase nos levam a concluir que parece cada vez mais impossível uma convivência pacífica entre os homens.
   Mas o Deus de Jesus Cristo e dos nossos pais é um Deus de vida, de paz e de abundância, e não de morte, guerra e miséria ; de libertação e não de escravidão. Confiando ao homem a missão de se governar e de governar os seus irmãos, Deus espera e exige do cristão, conhecedor da Sua vontade, o empenhamento incondicional para a instauração da justiça entre os povos.
   A 1ª Leitura do Livro do profeta Isaías, diz-nos bem claramente, pela palavra deste profeta, que quando o homem se interroga sobre o sentido último da vida, não encontra uma resposta nos bens materiais de que dispõe.
"Todos vós que tendes sede, vinde às águas; se não tiverdes dinheiro, vinde mesmo assim.(...). Tratai de escutar-Me e comereis o que é bom, deliciar-vos-eis com manjares suculentos." (1ª Leitura)
   Evidentemente, a resposta é a de que só na Palavra revelada por Deus é possível encontrá-la. Só Deus é infinitamente misericordioso e só Ele nos pode saciar, como proclama o Salmo Responsorial :
“Abris, Senhor as Vossas mãos, e saciais a nossa fome.” (Salmo)
    Na 2ª Leitura S. Paulo admoesta-nos sobre o amor a Cristo como base do nosso amor aos irmãos. Aquele que ama verdadeiramente a Cristo, nada o poderá separar d’Ele. Nem os obstáculos do dia-a-dia – o sofrimento, o medo do compromisso, o desânimo, o apego aos bens do mundo e o comodismo – nem as forças personificadas, como a morte, a vida e o porvir. 
“Quem poderá separar-nos do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo ou a espada?" (2ª Leitura)
    Se verdadeiramente acreditamos em Cristo, n’Ele triunfaremos.
   O Evangelho é de S. Mateus e apresenta-nos a Multiplicação dos pães em que Cristo para além do seu desejo de saciar a fome aos que o seguiam, parece querer dizer-nos que devemos fazer o mesmo.
“Ordenou então às multidões que se recostassem na relva. Pegou nos cinco pães e nos dois peixes, ergueu os olhos ao Céu e pronunciou a bênção...” (Evangelho)
   Ele manda os seus discípulos distribuir o pão e os peixes, para lhes mostrar a eles e a nós, que também devemos continuamente levar aos nossos irmãos o alimento da Sua Palavra e do Seu Corpo. Jesus saciou a fome dos homens. O Reino de Deus, cuja vinda Jesus proclama, não é deste mundo, mas está em relação directa com ele.
   Não se pode pensar que ele se não manifeste também como uma resposta efectiva à necessidade fundamental do homem, a necessidade do pão. Mas a multidão seguia Jesus para ouvir a sua mensagem. Ora, a Boa-Nova que ele proclama jamais se poderá reduzir a uma saciedade corporal.
   O essencial é outra coisa, e a multiplicação dos pães não é mais do que o sinal de um pão da vida que sacia para a eternidade. O pão divino que sacia o homem torna-o capaz de amar mais os seus irmãos; suscita nele um dinamismo humano que o leva a prover de pão os que dele estão privados.
   O milagre da multiplicação dos pães é, para o cristão, o sinal de um apelo. A participação no pão da vida manifesta-se, traduzindo-se necessariamente na vontade firme de tentar tudo a fim de que os famintos sejam saciados, os que têm sede possam beber, os que estão nus se possam vestir, etc.(Mt.25).
    A participação na ceia eucarística torna-se, para o cristão, fonte de um esforço de promoção humana no qual todos e cada um sejam reconhecidos na sua dignidade fundamental de pessoas, no sentido de uma única família. A celebração eucarística introduz cada vez mais profundamente os cistãos na comunidade eclesial, que é a comunidade de irmãos e de pobres.
   O pão que não perece é distribuído com abundância, mas sob aparências muito modestas, como um verdadeiro alimento de pobres. Os que participam desta ceia são fortalecidos pelo pão da vida que os une como irmãos e os liberta do apego aos bens caducos e das suas escravidões.
   Ao mesmo tempo, a Eucaristia torna aqueles que crêem cada vez mais disponíveis e mais livres para o único serviço : o serviço de Deus que se identifica com o serviço de todos os homens.
   A Igreja é o lugar, e a Eucaristia é o momento privilegiado, em que se descobre a força de Cristo e em que se obtém a capacidade de repetir o prodígio por ele realizado. Cristo é o alimento por excelência que devemos tomar para fazermos parte do plano da História da Salvação !

Fonte: http://www.catequistabrunovelasco.com/evangelho_comentado_196.html

Equipe de Coordenação Litúrgica

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