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•Reunião da Pastoral Liturgica todo 1º Sábado do Mês • Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Solenidade de São Pedro e São Paulo - 03/06/2011

Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 12,1-11)

Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, 1o rei Herodes prendeu alguns membros da Igreja, para torturá-los. 2Mandou matar à espada Tiago, irmão de João. 3E, vendo que isso agradava aos judeus, mandou também prender a Pedro. Eram os dias dos Pães ázimos.
4Depois de prender Pedro, Herodes colocou-o na prisão, guardado por quatro grupos de soldados, com quatro soldados cada um. Herodes tinha intenção de apresentá-lo ao povo, depois da festa da Páscoa.
5Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele.
6Herodes estava para apresentá-lo. Naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, preso com duas correntes; e os guardas vigiavam a porta da prisão.
7Eis que apareceu o anjo do Senhor e uma luz iluminou a cela. O anjo tocou o ombro de Pedro, acordou-o e disse: “Levanta-te depressa!” As correntes caíram-lhe das mãos.
8O anjo continuou: “Coloca o cinto e calça tuas sandálias!” Pedro obedeceu e o anjo lhe disse: “Põe tua capa e vem comigo!”
9Pedro acompanhou-o, e não sabia que era realidade o que estava acontecendo por meio do anjo, pois pensava que aquilo era uma visão.
10Depois de passarem pela primeira e segunda guarda, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade. O portão abriu-se sozinho. Eles saíram, caminharam por uma rua e logo depois o anjo o deixou.
11Então Pedro caiu em si e disse: “Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!”

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus. 

 Salmo (Salmos 33)

— De todos os temores me livrou o Senhor Deus.
— De todos os temores me livrou o Senhor Deus.

— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,/ seu louvor estará sempre em minha boca./ Minha alma se gloria no Senhor;/ que ouçam os humildes e se alegrem!
— Comigo engrandecei ao Senhor Deus,/ exaltemos todos juntos o seu nome!/ Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu,/ e de todos os temores me livrou.
— Contemplai a sua face e alegrai-vos,/ e vosso rosto não se cubra de vergonha!/ Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido,/ e o Senhor o libertou de toda angústia.
— O anjo do Senhor vem acampar/ ao redor dos que o temem, e os salva./ Provai e vede quão suave é o Senhor!/ Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!

Sugestões de Melodia:



Segunda leitura (2º Timóteo 4,6-8.17-18)

Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo:

Caríssimo: 6Quanto a mim, eu já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. 7Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. 8Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que esperam com amor a sua manifestação gloriosa.
17Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão. 18O Senhor me libertará de todo mal e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus. 

 Evangelho (Mateus 16,13-19)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”
14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.
15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

  Refletindo sobre a Palavra

   A Liturgia da Palavra deste 14º Domingo Comum – A, convida-nos a uma reflexão sobre o Amor aos Pobres, aos Humildes e aos Menores “Porque sou fraco é que sou forte”, dizia S. Paulo.
   Da passagem de um estado de violência à não violência é que nasce a paz, que é triunfo do amor sobre o ódio. Muitos são, todavia, os obstáculos que se erguem, opondo-se tenazmente à expansão da Mensagem Evangélica. Por um lado, o comodismo do homem... Por outro, a divulgação, cada vez mais generalizada, de correntes ideológico-filosóficas de tendência materialista. Deixar cair os braços não é digno de um Cristão !
   A 1ª Leitura do Livro do profeta Zacarias, em que esse profeta anuncia ao povo a entrada vitoriosa do rei da paz na cidade santa. O Messias entrará em Jerusalém sob o signo da não-violência. Com ela, procurará instaurar entre os homens a paz, a justiça e o amor.
 "Exulta de alegria, filha de Sião, solta brados de júbilo, filha de Jerusalém. Eis o teu Rei, que vem ao teu encontro." (1ª Leitura)
   Infelizmente, ainda hoje, para muitos povos, a única forma de se afirmarem e verem reconhecidos os seus direitos, é o emprego da violência. Temos assim o ódio a suplantar todo o amor, em linhas absolutamente trocadas... Até quando o ódio de uns homens pelos outros, suplantará de vez o amor, para podermos cantar com o Salmo Responsorial:
“Bendirei para sempre o Vosso nome, Senhor, meu Deus e meu Rei" (Salmo)
    Na 2ª Leitura, S. Paulo comunicou aos Romanos e hoje lembra-o a todos nós, que as nossas decisões podem ser motivadas pelo Espírito de Cristo, ou serão impunemente causadas pelo nosso orgulho segundo as tendências da simples natureza, com que havemos de morrer”. 
"É que, se viverdes segundo as tendências da simples natureza, haveis de morrer. Mas se, pelo espírito, fizerdes morrer as obras do corpo, haveis de viver.” (2ª Leitura)
   O Espírito de Cristo leva-nos a uma procura mais séria de Deus e também a uma procura consciente dos homens, vendo em todos eles irmãos para amar e servir e tornando-nos solidários com os necessitados e oprimidos.
   O Evangelho, é de S. Mateus e mostra-nos como Cristo bendiz o Pai porque não esqueceu os humildes.
“Os pobres serão preferidos aos ricos, no reino dos Céus; os pecadores aos justos ; as crianças aos poderosos”. A revelação das coisas de Deus será feita aos simples e abandonados." (Evangelho)
   Estes são os protegidos de Deus, já que dos homens, outras coisas não recebem senão injustiça, vingança e ódio. Talvez algum vizinho nosso tenha fome ou preciso de um gesto de amizade, de uma palavra de consolação ou de uma manifestação de carinho e afecto. Na realidade, nós o sabemos, Deus revela-se a todos, mas os sábios tornam muitas vezes ineficaz e vã a revelação de Deus.
   Os inteligentes e os sábios são, aqui, os mestres religiosos do tempo: os escribas e os fariseus, conhecedores da lei e hábeis manipuladores das tradições. Possuindo o conhecimento da Lei, tornam-se opressores e sobrecarregam os ombros dos mais pobres e mais ignorantes “dos pesos insuportáveis, que eles mesmos nem tocam com os dedos".(Lc.11,46).
   Jesus, ao contrário, chama a si os que estão fatigados e oprimidos, e o jugo que lhes impõe é suave e leve. O seu jugo, porém, não é leve por ser ele menos exigente, como se a sua moralidade fosse permissiva e licenciosa, mas porque ele, com a sua solidariedade e participação concreta, o torna leve.
   Ele é o primeiro dos pobres, dos simples e dos mansos. Carrega, na frente, a cruz sobre os seus ombros; é a sua proximidade que torna suportável e leve a cruz de quem o segue.
   A lei do Reino de Deus é a lei do mais pequenino, do mais pobre. Deus escolhe os humildes, os simples, os ignorantes.É a lei do grão de mostarda, dos mais humildes e ocultos...Paulo faz notar isso mesmo aos Coríntios, enfermos de megalomania, desejosos de dons e de carismas vistosos, grandes amantes da sabedoria do mundo quando lhes diz :
“Considerai, pois, irmãos, a vossa vocação; não há entre vós muitos sábios, segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos nobres. Mas o que é louco segundo o mundo é que Deus escolheu para confundir os sábios; o que é fraco, segundo o mundo, é que Deus escolheu para confundir o que é forte. O que é vil e desprezível no mundo, é que Deus escolheu, como também aquelas coisas que nada são, para destruir as que são. Assim, ninguém se vangloriará diante de Deus." (1 Cor.1,26-29)
   É preciso não confundir a pobreza sociológica com a situação descrita por Jesus no Evangelho, como se pobres e oprimidos fossem automaticamente sinônimos de filhos do Reino. Certamente Jesus quer dizer que a riqueza, a sabedoria e a grandeza “segundo a avaliação terrena”, podem constituir graves obstáculos ao Reino de Deus, no sentido de que dão segurança e confiança nas próprias forças, e autonomia, isto é, aquelas atitudes de auto-suficiência que Ele sempre condenou nos “grandes” do seu tempo, e que dão origem à sua recusa do Reino.Certamente Jesus quis ainda afirmar que os pobres, os últimos, estão em condições ideais para acolherem a sua mensagem de libertação, mas têm também necessidade, para a viver, de passar pelo processo de libertação pascal. Comecemos por ajudar os que vivem ao nosso lado, para que todos possamos vir a pertencer ao Plano da História da Salvação.

Fonte: http://www.catequistabrunovelasco.com/evangelho_comentado_196.html


Equipe de Coordenação Litúrgica

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